sábado, 17 de agosto de 2013

Para Hermé Antune




Dedos sujos de giz pastel e olhos brilhantes. O artista enxerga o mundo de maneira distorcida, irreal. Cabe a ele ordenar em poucas linhas os traços que povoam sua imaginação.

Linhas que se cruzam, formas que se completam. O corpo e suas curvas é sua maior inspiração. As cores grudadas nos dedos não se destacam no papel, mas seu talento em transformar uma linha em uma imagem é evidente. Traços estáticos e sinuosos. São imagens que dançam, flutuam com gestos leves e sensuais. Inquietos e inspiradores.

A música está em toda parte: no solo de algumas cores, na melodia das curvas, no movimento das figuras e nas histórias que elas contam.


Hermé é letra e música traduzido em imagens.

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