Dedos sujos de
giz pastel e olhos brilhantes. O artista enxerga o mundo de maneira distorcida,
irreal. Cabe a ele ordenar em poucas linhas os traços que povoam sua
imaginação.
Linhas que se
cruzam, formas que se completam. O corpo e suas curvas é sua maior inspiração.
As cores grudadas nos dedos não se destacam no papel, mas seu talento em
transformar uma linha em uma imagem é evidente. Traços estáticos e sinuosos.
São imagens que dançam, flutuam com gestos leves e sensuais. Inquietos e
inspiradores.
A música está
em toda parte: no solo de algumas cores, na melodia das curvas, no movimento
das figuras e nas histórias que elas contam.
Hermé é letra e
música traduzido em imagens.
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